Revolução Jesus at 4:07 pm on Terça-feira, Janeiro 8, 2008
Deus caritas est. Foi esse o tema escolhido pelo papa Bento XVI para sua primeira Encíclica. O Amor é o centro da fé cristã. O Amor vem de Deus, nos leva para Deus e nos leva para o outro. Jesus faz esta grande revelação e o apóstolo enfatiza esta verdade.
Se estivéssemos na aula de português e a professora nos pedisse uma análise sintática do verbo amar analisando-o somente gramaticalmente, veríamos que se trata, de um verbo transitivo direto. Quem ama, ama alguém ou alguma coisa. É, portanto, verbo que exige um objeto, um motivo, uma causa que lhe dê razão e lhe dê sentido de existência. Não existe sem este complemento, pois, do contrário, seria inútil. Não somente na frase ou no discurso o verbo amar carece desse algo mais que o justifica. Também nas nossas vidas e no nosso coração esta verdade é plena de significado, ao conjugá-lo sem essa razão que lhe dá alicerce, o nosso aprendizado afetivo não existiria.
Na frase de nossa vida, ou melhor na oração de nossa vida. Precisamos do sujeito ( nós) do verbo ( Deus) do objeto ( o outro).
Nossa vida só tem sentido se deixamos o verbo nos dá ação. E esta ação tem seu fim no objeto, o outro. Não tem maior amor do que aquele que dá a vida pelo seu amigo.Eu não era merecedor deste amor…. o verbo me amou e hoje para completar o sentido de minha vida preciso amar.
Diante deste amor tão grande, inicie sua oração que pode ser assim: “Deus me amou tanto, que me enviou Jesus, seu Filho único para me salvar. Deus amou tanto meus pais que enviou seu Filho para salvá-los. Deus amou tanto (fulano (a), vá colocando as pessoas que lhe vier à mente) que enviou Jesus para salvá-lo (a)…”. “Obrigado, Pai de amor, por teres enviado Jesus. Ele nos revelou o teu imenso amor por mim e por todos os homens. Ajuda-me a aceitar em primeiro lugar este teu tão grande amor por mim. Ajuda-me também a amar ao meu próximo por causa do teu amor…”.
Adriano Gonçalves